domingo, 18 de dezembro de 2011

Felicidade é mito ou verdade?

Passamos a vida toda em busca dela, mas não sabemos ao certo quando, onde e como encontrá-la. Há quem diga que se trata de uma emoção passageira. Outros a relacionam a conquistas materiais. Acredita-se que para obtê-la é preciso ter saúde, juventude, um bom casamento. Há ainda quem defenda que são necessários dias ensolarados numa praia.

O que todo mundo sabe é que a felicidade é contagiosa e a energia positiva que ela provoca, rapidamente se espalha. Mas, afinal, ela existe ou é uma invenção? Pesquisadores tentam descobrir uma fórmula para atingir o estado de espírito que traz a serenidade e o riso espontâneo, sem chegar a um consenso.

A psicóloga Darla Lopes ensina a não confundir a euforia momentânea ou o sorriso fácil no rosto com a felicidade. A postura de cada pessoa diante da vida é o que conta na visão da especialista. Gostar de si mesmo, investir na autoconfiança, são caminhos para se chegar até ela.

 "Felicidade é saber manter-se otimista, ver o lado bom de tudo ou ao menos tentar. Trata-se de ter autoestima e autoconceito equilibrados, mesmo em momentos desfavoráveis", afirma.

"Quando estamos satisfeitos intimamente transmitimos isso para o nosso meio. Como consequência damos abertura para que os outros se aproximem de nós e quando estamos com uma visão positiva contagiamos os outros", destaca.

 É esse estado de contentamento que faz todo mundo se aproximar de quem tem mais energia. Aquele menino de sorriso fácil, de natureza expansiva, tem mais chance de sair ileso diante dos percalços da vida. O que explica a definição do dicionário para a palavra felicidade "circunstância favorável, bom êxito, boa sorte e fortuna".

Olhando bem, essa reposta importante, mostra que nem sempre o indivíduo é capaz de controlar os resultados, direcionar a si mesmo para este estado de ânimo.

 "A felicidade que muitas vezes parece distante requer uma mudança de atitude, de pensamento e de foco. Mudar o foco é mudar a forma de ver e interpretar o que acontece. É olhar para você e ficar satisfeito", ensina a psicóloga.

 Darla ressalta, no entanto, que nem sempre a busca de uma nova maneira de encarar a vida ocorre por conta própria. Muitas vezes, é preciso recorrer a ajuda externa. "A terapia é um recurso eficiente para que as engrenagens se ajustem e a pessoa volte a encontrar motivos para ser feliz", afirma.

"Não vale a pena se iludir com a falsa felicidade, gastar, beber e comer compulsivamente ou, então, viver de forma irresponsável e sem limites. A paz de espírito está em quem você é, o que realmente importa para você e aonde você quer chegar", diz.

Fonte:  O Diário / Tarcila França

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”


Por: AMIR KLINK em Mar sem Fim